Paulo Rangel

Dizem-me que nasci em 1968, antes de Maio. Cresci por entre Gaia, Porto e Gondomar. Estudei no Colégio dos Carvalhos e na Católica do Porto, instituições carismáticas. Fiz Direito, dou aulas, advogo no Porto, engendrei mais livros do que filhos. Defino-me, de há muito, como cristão de cultura católica e como federalista. Ainda criança, vibrava com a política, o PPD e Sá Carneiro. Viajei muito, com os pais, a sós e com amigos. Viajo hoje ainda mais, com a âncora e as velas no Porto-Norte. Não prescindo da história nem da mesa, gosto de escrever, mas a vida pôs-me a falar. Tudo devo à família e a tantos outros, dos quais lembro Lucas Pires e Gomes Canotilho. A Europa foi um amor sereno que degenerou em paixão. Se morresse amanhã, se morrer amanhã, ainda serei feliz. Depois, não sei. 

(O excerto faz parte do livro “Jesus e a Política – reflexões de um mau samaritano”, de Paulo Rangel) 

Sessões em que participará:

Debate «A Europa como utopia possível?»

Dia 23
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15:30
Capela Espaço Vita

O premiado jornalista Paul Caruana Galizia vai estar à conversa com Paulo Rangel sobre a visão utópica da Europa. Paul Caruana Galizia tornou-se conhecido do grande público com a morte da mãe, vítima de um violento ataque, e uma referência pela sua incansável luta pelos direitos humanos, justiça e transparência política.

Moderação: Bruno Dias Pinheiro.

Entrada Livre.