Katia Guerreiro

Nascida a 23 de fevereiro de 1976, na África do Sul, Katia Guerreiro muda-se, ainda criança, para a ilha de São Miguel, nos Açores. Aos 15 anos, inicia o seu percurso musical a tocar viola da terra (instrumento tradicional do Arquipélago), no Rancho Folclórico de Santa Cecília. Anos mais tarde, Lisboa será o seu próximo destino, onde frequenta o curso de Medicina, concluído em 2000. Durante esses anos académicos, mantém, no entanto, uma intensa ligação à música: primeiro como vocalista de uma banda de rock dos anos 60, Os Charruas, e mais tarde pela mão de João Mário Veiga, em carismáticas tertúlias e serões de Fado da Capital. É em 2000 que tem início a sua carreira musical no fado, quando se apresenta no concerto de homenagem a Amália Rodrigues, no Coliseu de Lisboa.  

Atualmente, é unanimemente reconhecida como uma das mais importantes fadistas do novo milénio e, acima de tudo, uma embaixadora do fado e de Portugal nos mais variados círculos culturais internacionais: em prestigiadas salas de todos os continentes e nos mais importantes festivais de músicas do mundo. Recebeu, em Portugal, a Ordem do Infante D. Henrique e, em França, o Grau Chevalier da Ordem das Artes e Letras. 

Com dez discos editados, centenas de concertos nos mais prestigiados palcos e festivais nacionais e internacionais por vários continentes, Katia Guerreiro– que durante alguns anos acumulou a prática da medicina com o fado – sendo reconhecida como uma das mais notáveis representantes da cultura portuguesa no mundo e uma das mais brilhantes cantoras de sua geração.